Egydio Coelho da Silva e Suely Silvae

História da fundação  de Monte Verde
Camanducaia - Distrito de Monte Verde -MG - Brasil

 

RESUMO HISTÓRICO

 

Os pioneiros de Monte Verde são Verner Grinberg e sua esposa dona Emília e o sobrenome da família deu o nome à cidade: “grin”, verde, e “berg”, monte.

A família Grinberg chegou ao Brasil em 1.913, junto a outros tantos imigrantes da Letônia e foi morar em 1.921 na então recém-fundada Colônia Varpa, próxima à cidade de Paraguaçu Paulista e formada por seus patrícios letões. 

Lá, ao se casar com dona Emília Leismeir, resolve passar sua lua de mel em Campos do Jordão, região parecida com a sua terra natal; o jovem casal se empolga com o clima de montanha e com as paisagens da Serra da Mantiqueira. 

Em 1.936, ouviu falar dos Campos do Jaguari, hoje Monte Verde, lugar de clima e paisagens semelhantes a Campos do Jordão.

Imbuído de espírito empreendedor, sobe até o pé da Serra da Mantiqueira em lombo de

 burro, abrindo picada no meio do mato. Em 1.938, ali adquire terras e inicia a formação de uma fazenda. 

Com o passar do tempo, muitos de seus amigos e conhecidos começaram a sentir atração pelo lugar. 

E aos que se interessavam, inicialmente amigos e parentes, geralmente europeus e adeptos de sua religião, a batista, vendia terreno, a preço convidativo, para que construíssem casa e viessem morar na fazenda. 

Em 29 de novembro de 1.950, Verner vendeu os dois primeiros lotes de terreno e, em 10 de julho de 1.955, registrou o primeiro loteamento de parte da fazenda. 

Os primeiros, que mais se interessaram, foram os europeus, que transformaram a antiga fazenda em vilarejo tipicamente alpino.

 

VOZ DA TERRA JUNHO DE 2.000 

Neste ano Monte Verde faria 50 anos de Fundação  

 

Verner Ginberg

Dona Emília

   

Fundadores de Monte Verde (fotos de 19-12-1999)

 

Monte Verde Começa a nascer em 1.950

Esta é a  primeira matéria sobre a pesquisa que VOZ DA TERRA iniciou para descobrir a data de fundação de Monte Verde.

A data mais provável é 29 de novembro de 1.950, quando Verner Grinberg, fundador da cidade, vendeu os dois primeiros lotes na sua fazenda, que se localizava, onde é hoje  Monte Verde.  

Como Monte Verde ainda não tem oficializada uma data de fundação, VOZ DA TERRA  decidiu iniciar pesquisa para constatar a data mais provável, que caracterizaria historicamente o nascimento de nossa cidade. 

A pesquisa procura localizar a data em que tivesse havido a doação ou aquisição de algum bem imóvel, que passasse a ser de uso comum da comunidade, como é o caminho que a maioria dos historiadores adota para determinar o surgimento de uma cidade. 

Exemplos são a cidade de São Paulo, cuja data de fundação passou a ser quando houve a primeira missa na igreja edificada no Pátio do Colégio e o bairro do Bixiga, em São Paulo, cuja data de fundação foi o lançamento da pedra fundamental de um hospital, que, aliás, jamais veio a ser construído.

 Mas a data de fundação de Monte Verde talvez deva ser pesquisada, seguindo outro caminho.

Verner Grinberg, fundador da cidade, costuma dizer que a cidade teria começado a nascer, quando ele resolveu convidar seus amigos e conterrâneos letões para se mudar para aqui.

 E lhes vendia lotes de terreno de sua fazenda.

Isto começou a acontecer em 1.950, quando então se deu oe primeiros passos para o surgimento da comunidade, que iria formar Monte Verde.

Não se pode considerar o nascimento de Monte Verde a data de 27-12-1.937, quando Verner Grinberg (qualificado na escritura como industrial, domiciliado em Quatá-SP)  adquiriu os primeiros cinco alqueires de José Cândido Pereira.

Nem 04-06-1.938, quando adquiriu de José Gomes Fidêncio, mais 56 alqueires, nem mesmo 31-08-1.942, quando, junto com Arvido Leiasmeier, adquiriu mais 36,5 alqueires.

Pois, até aqui se constatava apenas a existência de uma fazenda, com produção apenas para subsistência familiar e talvez algum outro fator econômico, como a plantação de pinus e serraria.

Com certeza, a pesquisa deve se ater ao momento em que Verner começou a vender ou doar parte de suas terras a conterrâneos seus que também professavam sua religião, a Batista.

Os dois primeiros terrenos, de dois alqueires cada um,  foram vendidos, conforme escritura lavrada no 2.º Tabelionato de Camanducaia, em 29 de novembro de 1.950.

Um para Andrejs Ceruks, letoniano, residente em Nova Odessa-SP; o outro, para João Lukas, letoniano, residente na Capital de São Paulo, pelo valor de cinco mil cruzeiros cada um.

Em 12-03 de 1.951, vendeu 11 alqueires  para Ilsa e Lisa Grinberg, letonianas,  “residentes neste município”.

Desta data em diante até 1.957, houve várias transações imobiliárias de Verner para outros compradores, bem como dos já proprietários para os novos pioneiros letonianos:

Arvido Leiasmeier em 27-11-1.953, para João Virbuls em 26-01-1.954, para Lina Vitemberg em 23-11-1.955, para Krists Abols em 26-10-1.956, para Olga Pauzer em 26-09-1.956, para Arnards Skujins em 27-07-1.954, para Zelma Stefemberg, em 10-09-1.956, para o checo Rodolf Mikes em 27-07-1.957 e para o brasileiro Sebastião Bueno da Silva em 20-11-1.956.

O primeiro loteamento foi inscrito no Cartório de Registro de Imóveis em 10 de julho de 1.955; o segundo, em 20-10-1.955 e o terceiro em 17-04-1.972.

 Doação à comunidade

A primeira doação de terreno para ser utilizado pela comunidade, segundo informa  Verner Grinberg, foi para a Escola e Parque Florestal.

De fato na escritura lavrada em 10-09-1.971, no 2.º Tabelionato de Camanducaia, consta a doação de terrenos para o Estado de Minas Gerais:  “o primeiro à instalação de estabelecimentos escolares e o segundo à conservação do Parque Florestal”.

Consta também da escritura “que a presente doação é efetivada em termos de agradecimentos ao Estado de Minas Gerais pela imediata construção da Estrada Rodoviária, ligando a Vila de Monte Verde à Rodovia Fernão Dias”.

Embora seja uma data importante do ponto de vista histórico, não pode caracterizar o nascimento de Monte Verde.

Em 1.971, Monte Verde já era cidade há bastante tempo.

Outra data importante é 14-02-1.977, quando passou para distrito, porém, menos ainda, seria a data de sua fundação.

Pesquisa e texto de Egydio Coelho da Silva

 

VOZ DA TERRA  impressa  DE AGOSTO DE  2.000

 Verner concorda que Monte Verde começou

em 29 de novembro de 1.950

Após ler a matéria publicada em VOZ DA TERRA, referente à pesquisa junto a cartórios de Camanducaia, para apurar a data mais correta em que Monte Verde nasceu como comunidade, Verner Grinberg, o fundador da cidade, conclui que a melhor data é 29 de novembro de 1.950, quando vendeu os dois primeiros lotes de terreno de sua fazenda. 

As duas primeiras vendas, cujas escrituras foram lavradas em 29-11-1.950, no 2.º Tabelionato de Camanducaia, foram feitas para Andrejs Ceruks e João Lukas.

A dúvida maior era se a fundação de Monte Verde teria acontecido, quando foi registrado o primeiro loteamento ou quando Verner vendeu os dois primeiros lotes em sua antiga fazenda.

 O primeiro loteamento foi registrado em 10 de julho de 1.955, que é também uma data histórica importante do Distrito e, antes desta pesquisa, mais aprofundada, sempre foi considerada a data mais certa. 

O nome da cidade Monte Verde, conta que surgiu quando do registro do loteamento. 

O mais lógico era registrá-lo com seu nome Verner Grinberg, mas na hora surgiu a idéia de traduzir o sobrenome Grinberg, que quer dizer: grin, verde, e Berg, monte.

Daí o nome Monte Verde. 

A informação de que doou inicialmente terrenos para amigos e parentes ele nega.

“Sempre vendi os terrenos, vendi baratinho mas vendi”, conta, valendo-se de sua boa memória.

Esclarece que fez doação para a construção da Escola, do Parque Florestal e para construção da Igreja católica.

Disse que, embora professe a religião batista, entende que deve haver tolerância religiosa. 

E lhe pareceu justo ajudar a construir a igreja católica, “porque a maioria em Monte Verde é católica”.

Corrigiu também a informação de que tinha plantação de pinus na antiga fazenda. 

“Tínhamos vacas leiteiras e produzíamos queijos” e esclareceu que uma pequena serraria, quem tinha era seu pai. 

Conta que os parentes, amigos e conhecidos, que o visitavam em sua fazenda, também se encantavam com o clima e o lugar. 

Por isso, lhe pediam que lhes vendesse um pedaço de terra para morar ou construir uma casa de campo.

Daí foi amadurecendo a idéia de dar início a venda de lotes e de fundar uma cidadezinha. 

Por isso, que decidiu começar a vender lotes para os seus amigos e parentes e, mais tarde, para quem se interessasse. 

Quando se lhe pergunta quem mais colaborou para que Monte Verde fosse fundada, diz que sua esposa, dona Emília Leiasmeier, contribuiu com 60% e ele com apenas 40%. 

Conta que ela cuidava muito bem da fazenda, criando algumas vacas leiteiras, produzindo queijo, plantando frutas, verduras, legumes, etc.

Além disso, preparava muito bem as comidas da fazenda, evidentemente com base na culinária européia, principalmente da Letônia, sua terra natal. 

E estas coisas típicas eram servidas aos visitantes e isto ajudava as pessoas a se entusiasmar e desejar vir morar em Monte Verde. 

Sobre o fato do aeroporto de Monte Verde ter sido construído logo no início da cidade, diz que sempre foi um apaixonado por avião. 

Diz orgulhoso que nunca sofreu um acidente e pilotou até os oitenta anos de idade.

“Nunca fiz um pequeno arranhão na lataria do avião”. 

Conta que não recebeu herança, pois "meu pai nunca foi rico e não trouxe dinheiro nenhum consigo da Letônia". 

Explica que chegou no Brasil quando ainda menino e seus pais foram morar em Paraguaçu Paulista, na colônia Varpa, formada por letões.
A família ganhou um pedaço de terra do Governo e seu pai montou uma pequena serraria e vivia do que colhia no sitio e da serraria. 

Quando adulto, Verner começa a trabalhar com madeira para a construção civil.
E teve sucesso e diz orgulhoso: “muitos edifícios e casas importantes de São Paulo foram construídos com madeira preparada e fornecida por mim”. 

Conta que praticamente não tem disponibilidade financeira, porque tudo que ganhou aplicou em terras. 

Egydio Coelho da Silva

 

VOZ DA TERRA  IMPRESSA  DE NOVEMBRO DE 2003

História de Monte Verde

 

 

Foi em meados de 1913, antes de iniciar a Primeira Guerra Mundial, que a família Grinberg imigrou para o Brasil.  

Verner, em entrevista a VT há um ano atrás, contou que chegou no Brasil quando ainda menino e seus pais foram morar em Paraguaçu Paulista, na colônia Varpa, composta por letões.

Em 1918 a família segue para Campos com a intenção de tra-balhar na imensa reserva de pinheiros que lá havia. 

Terminando a Primeira Guerra Mundial, em 1921 é fundado um dos mais importantes núcleos da imigração leta no Brasil, a Colônia Varpa, na Alta Sorocabana, que atraiu novamente a família Grinberg.

O fluxo imigratório para esta nova área foi intenso, após a independência da Letônia e, dentro de inúmeros que chegaram, veio à família Leismeier, da qual dona Emilia era integrante.

Após se conhecerem na Colônia Varpa, surge o amor entre o casal e, em 1934, Verner e Emilia casam-se e resolvem passar a lua de mel em Campos do Jordão.

Verner sempre falava para Emilia desta região maravilhosa que conhecera na infância com o pai, cheio de araucárias e de clima parecido com sua terra natal.

Subiram os dois em lua de mel a Mantiqueira, pelo famoso bondinho, que era o único meio prático para atingir o alto da serra.

Manteve, por isso, um sonho de um dia encontrar uma região parecida com as condições de Campos do Jordão.

Ainda quando morava em Campos com a família, Verner tinha em sua memória o nome de uma região chamada “Campos do Jaguary”,  na qual ouvira falar que seria de clima e vegetação idêntica de Campos do Jordão.

Em 1936, Verner e seu pai decidem finalmente conhecer a tal “Campos do Jaguary”.

Levaram dois dias de viagem para chegar ao local.

Tomaram um trem da capital de São Paulo a Piracaia, daí a Joanópolis foram de automóvel, e para seguir adiante somente mesmo em lombo de um burro.

Não havia estrada até o local, somente picadas entre as montanhas e ali permaneceram a 1500 metros de altitude num vale que ficava na base do Pico do Selado.

Durante três dias tentaram adquirir terras, mas não havia ninguém interessado em vendê-las.

Para a salvação dos viajantes já cansados, quando já estavam regressando, alguém veio correndo atrás dos Grinbergs, montados em seus burricos, perguntando se estavam interessados em adquirir alguma gleba.

Esse foi o início de uma fazenda que foi sendo formada pela família.

Em 1938 seus familiares começam a execução de ranchos para abrigá-los do tempo e das chuvas.

Com a explosão da Segunda Guerra Mundial em setembro de 1939, praticamente toda a movimentação em torno dessas terras cessaram.

 

VOZ DA TERRA  IMPRESSA  DE NOVEMBRO DE  2003

O avião passou a fazer parte da vila

 

Em 1948 Verner possuía um pequeno avião teco-teco, que se encontra até hoje no hangar, com o qual conseguiu aterrisar em suas terras na Mantiqueira num campo improvisado

de 280 metros de comprimento.

O avião que passou a fazer parte da nova vida ajudou, não só na locomoção de sua serraria localizada em Inúbia Paulista, como também na venda a interessados.

Verner pilotou seu avião até chegar perto dos seus noventa anos de idade.

Hoje o aeroporto de Monte Verde é considerado o mais alto do pais, com 1600 metros acima do nível do mar e 1.100 metros de comprimento com dois angares, sendo freqüentemente visitado por inúmeros aviões e servindo como passeio turísticos pelos arredores da Mantiqueira pelos turistas.

 

VOZ DA TERRA  IMPRESSA  DE NOVEMBRO DE  2003

A exploração da fazenda e os primeiros loteamentos

 

Em 12-03 de 1.951, vendeu 11 alqueires  para Ilsa e Lisa Grinberg, letonianas,  “residentes neste município”.

Desta data em diante até 1.957, houve várias transações imobiliárias de Verner para outros compradores, bem como dos já proprietários para os novos pioneiros letonianos:

Arvido Leiasmeier em 27-11-1.953, para João Virbuls em 26-01-1.954, para Lina Vitemberg em 23-11-1.955, para Krists Abols em 26-10-1.956, para Olga Pauzer em 26-09-1.956, para Arnards Skujins em 27-07-1.954, para Zelma Stefemberg, em 10-09-1.956, para o checo Rodolf Mikes em 27-07-1.957 e para o brasileiro Sebastião Bueno da Silva em 20-11-1.956.

Em 12 de março 1951, vendeu 11 alqueires para Ilsa e Lisa Grinberg, ambas letonianas.

Desta data em diante até 1.957, houve várias transações imobiliárias de Verner para outros compradores, bem como dos já proprietários para os novos pioneiros letonianos:

Arvido Leiasmeier em 27-11-1.953, para João Virbuls em 26-01-1.954, para Lina Vitemberg em 23-11-1.955, para Krists Abols em 26-10-1.956, para Olga Pauzer em 26-09-1.956, para Arnards Skujins em 27-07-1.954, para Zelma Stefemberg, em 10-09-1.956, para o checo Rodolf Mikes em 27-07-1.957 e para o brasileiro Sebastião Bueno da Silva em 20-11-1.956.

O primeiro loteamento foi inscrito no Cartório de Registro de Imóveis em 10 de julho de 1.955; o segundo, em 20-10-1.955 e o terceiro em 17-04-1.972.

Nesta época também, não podemos deixar de destacar o médico Paulo Yasbek,  que muito contribuiu para o início da comunidade.

Inclusive a avenida Monte Verde tinha o seu nome.

 VOZ DA TERRA  IMPRESSA  DE NOVEMBRO DE  2003

Doação à comunidade

A primeira doação de terreno para ser utilizado pela comunidade, segundo Verner Grinberg, foi para a Escola e Parque Florestal. De fato na escritura lavrada em 10-09-1.971, no 2.º Tabelionato de Camanducaia, consta à doação de terrenos para o Estado de Minas Gerais: “O primeiro à instalação de estabelecimentos escolares e o segundo a conservação do Parque Florestal”. Consta também da escritura “que a presente doação é efetivada em termos de agradecimentos ao Estado de Minas Gerais pela imediata construção da Estrada Rodoviária, ligando a Vila de Monte Verde à Rodovia Fernão Dias”.

Embora seja uma data importante do ponto de vista histórico, não pode caracterizar o nascimento de Monte Verde. Em 1.971, Monte Verde já era cidade há bastante tempo. Outra data importante é 14-02-1.977, quando passou para distrito.

 

VOZ DA TERRA  IMPRESSA  DE NOVEMBRO DE  2003
Texto: Suely Silva

 

O despertar da vila

A vida da comunidade era extremamente simples.

Ali mesmo eram confeccionados os pães, a ordenha da vaca, os pequenos cultivos e criações. Era dona Emilia quem dava os sinais convencionais da “hora de levantar”, através de um sino que tocava.

Mais tarde a luz era gerada por uma velha caldeira que acionava um gerador e que era desligado às 22 horas após três piscadas antes do corte. 
Em 1969 finalmente chega a luz elétrica vinda de Bragança Paulista.

Hoje o “locomóvel”  como ficou conhecido, se encontra exposto na entrada da cidade , marcando um pedacinho desta história.

Hoje Monte Verde é conhecida pela sua beleza natural das paisagens que a circundam, como o Pico do Selado, Chapéu do Bispo, Pedra Redonda, Pedra Partida, Pedra da Lua, as ruínas do Ponciano, as cachoeiras (por ora sem permissão de acesso pela Cia Melhoramentos), os esquilos e beija-flores que vem comer as migalhas e beber água bem pertinho da gente.

Isso tudo graças à família Grinberg, que veio aportar em solo mineiro nas terras altas da Mantiqueira, transformando a primitiva “Campos do Jaguary” nesta maravilhosa arquitetura suíça de clima tipicamente europeu.

  

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da Fundação de Monte Verde